sábado, 29 de julho de 2017

30 DE JULHO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - NEEMIAS 1 E 2.


Neemias 1

A oração de Neemias

1Palavras de Neemias, filho de Hacalias:
No mês de quisleu, no vigésimo ano, enquanto eu estava na cidade de Susã,
2Hana­ni, um dos meus irmãos, veio de Judá com alguns outros homens, e eu lhes perguntei acerca dos judeus que restaram, os sobrevi­ventes do cativeiro, e também sobre Jerusa­lém.
3E eles me responderam: "Aqueles que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na pro­víncia passam por grande sofrimento e humi­lhação. O muro de Jerusalém foi derrubado, e suas portas foram destruídas pelo fogo".
4Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus.
5Então eu disse: Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e misericordioso com os que te amam e obedecem aos teus manda­mentos,
6que os teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos estejam abertos para a oração que o teu servo está fazendo diante de ti, dia e noite, em favor de teus servos, o povo de Israel. Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado.
7Agimos de forma corrupta e vergonhosa contra ti. Não temos obedecido aos manda­mentos, aos decretos e às leis que deste ao teu servo Moisés.
8Lembra-te agora do que disseste a Moisés, teu servo: "Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre as nações,
9mas, se volta­rem para mim, obedecerem aos meus man­damentos e os puserem em prática, mesmo que vocês estejam espalhados pelos lugares mais distantes debaixo do céu, de lá eu os reunirei e os trarei para o lugar que escolhi para estabelecer o meu nome".
10Estes são os teus servos, o teu povo. Tu os resgataste com o teu grande poder e com o teu braço forte.
11Senhor, que os teus ouvidos estejam atentos à oração deste teu servo e à oração dos teus servos que têm prazer em temer o teu nome. Faze com que hoje este teu servo seja bem-sucedido, concedendo-lhe a benevolência deste ho­mem.
Nessa época, eu era o copeiro do rei.

Neemias 2

Artaxerxes envia Neemias a Jerusalém

1No mês de nisã do vigésimo ano do rei Artaxerxes, na hora de servir-lhe o vinho, levei-o ao rei. Nunca antes eu tinha estado triste na presença dele;
2por isso o rei me perguntou: "Por que o seu rosto parece tão triste se você não está doente? Essa tristeza só pode ser do coração!"
Com muito medo,
3eu disse ao rei: Que o rei viva para sempre! Como não estaria triste o meu rosto se a cidade em que estão sepultados os meus pais está em ruínas e as suas portas foram destruídas pelo fogo?
4O rei me disse: "O que você gostaria de pedir?"
Então orei ao Deus dos céus
5e res­pondi ao rei: Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que eu possa reconstruí-la.
6Então o rei, estando presente a rainha, sentada ao seu lado, perguntou-me: "Quanto tempo levará a viagem? Quando você voltará?" Marquei um prazo com o rei, e ele concordou que eu fosse.
7A seguir, acrescentei: Se for do agrado do rei, eu poderia levar cartas do rei aos governa­dores do Trans-Eufrates para que me deixem passar até chegar a Judá.
8E também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que ele me forneça madeira para as portas da cidadela que fica junto ao templo, para os muros da cidade e para a residência que irei ocupar. Visto que a bondosa mão de Deus estava sobre mim, o rei atendeu os meus pedidos.
9Com isso fui aos governadores do Trans-Eufrates e lhes entreguei as cartas do rei. Acompanhou-me uma escolta de oficiais do exército e de cavaleiros que o rei enviou comigo.
10Sambalate, o horonita, e Tobias, o oficial amonita, ficaram muito irritados quan­do viram que havia gente interessada no bem dos israelitas.

Neemias inspecciona as muralhas de Jerusalém

11Cheguei a Jerusalém e, depois de três dias de permanência ali,
12saí de noite com alguns dos meus amigos. Eu não havia conta­do a ninguém o que o meu Deus havia posto em meu coração que eu fizesse por Jerusalém. Não levava nenhum outro animal além daque­le em que eu estava montado.
13De noite saí pela porta do Vale na direção da fonte do Dragão e da porta do Esterco, examinando o muro de Jerusalém, que havia sido derrubado e suas portas, que haviam sido destruídas pelo fogo.
14Fui até a porta da Fonte e do tanque do Rei, mas ali não havia espaço para o meu animal passar;
15por isso subi o vale, ainda de noite, examinando o muro. Finalmente voltei e tornei a entrar pela porta do Vale.
16Os oficiais não sabiam aonde eu tinha ido ou o que eu estava fazendo, pois até então eu não tinha dito nada aos judeus, aos sacerdotes, aos nobres, aos oficiais e aos outros que iriam realizar a obra.
17Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos recons­truir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante.
18Tam­bém lhes contei como Deus tinha sido bondoso comigo e o que o rei me tinha dito.
Eles responderam: "Sim, vamos come­çar a reconstrução". E se encheram de coragem para a realização desse bom projeto.
19Quando, porém, Sambalate, o horonita, Tobias, o oficial amonita, e Gesém, o árabe, souberam disso, zombaram de nós, desprezaram-nos e perguntaram: "O que vocês estão fazendo? Estão se rebelando contra o rei?"
20Eu lhes respondi: O Deus dos céus fará que sejamos bem-sucedidos. Nós, os seus servos, começaremos a reconstrução, mas, no que lhes diz respeito, vocês não têm parte nem direito legal sobre Jerusalém, e em sua história não há nada de memorável que favo­reça vocês!






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