sábado, 15 de julho de 2017

16 DE JULHO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - 2° Crônicas 29 A 30.

2 Crônicas 29

As reformas de Ezequias

1Ezequias tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Abia, filha de Zacarias.
2Ele fez o que o Senhor aprova, tal como tinha feito Davi, seu predecessor.
3No primeiro mês do primeiro ano de seu reinado, ele reabriu as portas do templo do Senhor e as consertou.
4Convocou os sacerdotes e os levitas, reuniu-os na praça que fica no lado leste
5e disse: "Escutem-me, levitas! Consagrem-se agora e consagrem o templo do Senhor, o Deus dos seus antepassados. Retirem tudo o que é impuro do santuário.
6Nossos pais foram infiéis; fizeram o que o Senhor, o nosso Deus, reprova e o abandonaram. Desviaram o rosto do local da habitação do Senhor e deram-lhe as costas.
7Tam­bém fecharam as portas do pórtico e apagaram as ­lâmpadas. Não queimaram incenso nem apresentaram holocausto no santuário para o Deus de Israel.
8Por isso a ira do Senhor caiu sobre Judá e sobre Jerusalém; e ele fez deles objeto de espanto, horror e zom­baria, conforme vocês podem ver com os seus próprios olhos.
9Por isso os nossos pais caíram à espada e os nossos filhos, as nossas filhas e as nossas mulheres foram levados como prisioneiros.
10Pretendo, pois, agora fazer uma aliança com o Senhor, o Deus de Israel, para que o fogo da sua ira se afaste de nós.
11Meus filhos, não sejam negligentes agora, pois o Senhor os escolheu para estarem diante dele e o servirem, para ministrarem perante ele e quei­marem incenso".
12Então estes levitas puseram-se a trabalhar:
entre os descendentes de Coate:
Maate, filho de Amasai,
e Joel, filho de Azarias;
entre os descendentes de Merari:
Quis, filho de Abdi,
e Azarias, filho de Jealelel;
entre os descendentes de Gérson:
Joá, filho de Zima,
e Éden, filho de Joá;
13entre os descendentes de Elisafã:
Sinri e Jeuel;
entre os descendentes de Asafe:
Zacarias e Matanias;
14entre os descendentes de Hemã:
Jeuel e Simei;
entre os descendentes de Jedutum:
Semaías e Uziel.
15Tendo reunido e consagrado os seus parentes, os levitas foram purificar o templo do Senhor, conforme o rei havia ordenado, em obe­diência à palavra do Senhor.
16Os sacerdotes entraram no santuário do Senhor para purificá-lo e trouxeram para o pátio do templo do ­Senhor todas as coisas impuras que lá havia, e os levitas as levaram para o vale de Ce­drom.
17Começaram a consagração no primeiro dia do primeiro mês e no oitavo dia che­garam ao pórtico do Senhor. Durante mais oito dias consagraram o templo do Senhor propriamente dito, terminando tudo no décimo sexto dia.
18Depois foram falar com o rei Ezequias e lhe relataram: "Purificamos todo o templo do Senhor, o altar dos holocaustos e a mesa do pão consagrado, ambos com todos os seus uten­sílios.
19Pre­paramos e consagramos todos os utensílios que o rei Acaz, em sua infidelidade, retirou durante o seu reinado. Eles estão em fren­te ao altar do Senhor".
20Cedo, na manhã seguinte, o rei Eze­quias reuniu os líderes da cidade e, juntos, subiram ao templo do Senhor,
21levando sete novilhos, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes como ofer­ta pelo pecado, em favor da realeza, do santuário e de Judá. O rei ordenou que os sacerdotes, descendentes de Arão, sacrificassem os animais no altar do Senhor.
22Então os sacerdotes abateram os novilhos e aspergiram o sangue sobre o altar; em seguida, fizeram o mesmo com os carneiros e com os cordeiros.
23Depois, os bodes para a oferta pelo pecado foram levados para diante do rei e da assembleia, que impuseram as mãos sobre eles.
24O­s sacerdotes abateram os bodes e apre­sentaram o sangue sobre o altar como ofer­ta pelo pecado, para fazer propiciação por todo o Israel, pois era em favor de todo o Israel que o rei havia ordenado o holocausto e a oferta pelo pecado.
25O rei posicionou os levitas no templo do Senhor, com címbalos, liras e harpas, segundo a pres­crição de Davi, de Gade, vidente do rei, e do profeta Natã; isso foi ordenado pelo Senhor, por meio de seus profetas.
26Assim os levitas ficaram em pé, preparados com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as cornetas.
27Então Ezequias ordenou que sacrificassem o holocausto sobre o altar. Iniciado o sacrifício, começou também o canto em louvor ao Senhor, ao som das cornetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel.
28Toda a assembleia prostrou-se em ado­ração, enquanto os músicos cantavam e os corneteiros ­tocavam, até que terminou o holocausto.
29Então o rei e todos os presentes ajoelharam-se e adoraram.
30O rei Ezequias e seus oficiais ordenaram aos levitas que louvassem o Senhor com as palavras de Davi e do vidente Asafe. Eles o louvaram com alegria, depois inclinaram suas cabeças e o adoraram.
31Disse então Ezequias: "Agora que vocês se dedicaram ao Senhor, tragam sacrifícios e ofertas de gratidão ao templo do Senhor". Assim, a comunidade levou sacrifícios e ofertas de gratidão, e alguns, espontaneamente, levaram também holocaustos.
32Esses holocaustos ­que a assembleia ofer­tou ao Senhor foram setenta bois, cem carneiros e duzentos cordeiros.
Assim foi restabelecido o culto no templo do Senhor.
33Os animais consagrados como sacrifícios chegaram a seiscentos bois e três mil ovelhas e bodes.
34Com­o os sacerdotes eram muito poucos para tirar a pele de todos os holocaustos, os seus parentes, os levitas, os ajudaram até o fim da tarefa e até que outros sacerdotes se consagrassem, pois os levitas demoraram menos que os sacerdotes para consagrar-se.
35Hou­ve holocaustos em gran­de quan­tidade, oferecidos com a gordura das ofertas de comunhão e com as ofer­tas derramadas que acompanhavam esses holocaustos.
36Ezequias e todo o povo regozijavam-se com o que Deus havia feito por seu povo, e tudo em tão pouco tempo.

2 Crônicas 30

Restabelecimento do culto e da Páscoa

1Ezequias enviou uma mensagem a todo o Israel e Judá e também escreveu cartas a Efraim e a Manassés, convidando-os para virem ao templo do Senhor em Jerusalém e celebrarem a Páscoa do Senhor, o Deus de Israel.
2O rei, seus oficiais e toda a comunidade de Jerusalém decidiram celebrar a Páscoa no segundo mês.
3Não tinha sido possível celebrá-la na data pres­crita, pois não havia número suficiente de sacerdotes con­sagrados, e o povo não estava reunido em Jerusalém.
4A ideia pareceu boa tanto ao rei quanto a toda a assembleia.
5En­tão decidiram fazer uma proclamação em todo o Israel, desde Ber­seba até Dã, convocando o povo a Jerusalém para celebrar a Páscoa do Senhor, o Deus de Israel, pois muitos não a celebravam segundo o que estava escrito.
6Por ordem do rei, mensageiros percorreram Israel e Judá com cartas assinadas pelo rei e pelos seus oficiais, com a seguinte mensagem:
7Não sejam como seus pais e seus irmãos, que foram infiéis ao Senhor, o Deus dos seus antepassados, de maneira que ele os deixou em ruínas, conforme vocês veem.
8Por­tanto, não sejam obstinados como os seus antepassados; submetam-se ao Senhor. Ve­nham ao santuário que ele consagrou para sempre. Sirvam ao Senhor, o seu Deus, para que o fogo da sua ira se desvie de vocês.
9Se vocês voltarem para o Senhor, os que cap­turaram os seus irmãos e os seus filhos terão misericórdia d­eles, e eles voltarão a esta terra, pois o Senhor, o seu Deus, é bondoso e com­passivo. Ele não os rejeitará se vocês se voltarem para ele".
10Os mensageiros foram de cidade em cidade, em Efraim e em Manassés, e até em Zebulom, mas o povo zombou deles e os expôs ao ridículo.
11No entanto, alguns homens de Aser, de Manassés e de Zebulom humilharam-se e foram para Jerusalém.
12Já em Judá a mão de Deus esteve sobre o povo dando-lhes unidade de pen­samento para executarem o que o rei e os seus oficiais haviam ordenado, conforme a palavra do Senhor.
13Uma imensa multidão reuniu-se em Jerusalém no segundo mês, para celebrar a festa dos pães sem fermento.
14Eles retiraram os altares que havia em Jerusalém e se desfizeram de todos os altares de incenso, atirando-os no vale de Cedrom.
15Abateram o cordeiro da Páscoa no décimo quarto dia do segundo mês. Os sacerdotes e os levitas, envergonhados, consagraram-se e trouxeram holocaustos ao templo do Senhor.
16E assumiram seus postos, conforme prescrito na Lei de Moisés, homem de Deus. Os sacerdotes aspergiram o sangue que os levitas lhes entregaram.
17Vis­to que muitos na multidão não se haviam consagrado, os levitas tiveram que matar cordeiros da Páscoa para todos os que não estavam cerimonialmente puros e que, por isso, não podiam con­sagrar os seus cordeiros ao Senhor.
18Em­bora muitos dos que vieram de Efraim, de Manassés, de Issacar e de Zebulom não se tivessem purificado, assim mesmo comeram a Páscoa, contrariando o que estava escrito. Mas Eze­quias orou por eles, dizendo: "Queira o Senhor, que é bondoso, perdoar todo
19aquele que inclina o seu coração para buscar a Deus, o Senhor, o Deus dos seus antepassados, mesmo que não esteja puro de acor­do com as regras do santuário".
20E o Senhor ouviu a oração de Eze­quias e não castigou o povo.
21Os israelitas presentes em Jerusalém celebraram com muita alegria a festa dos pães sem fermento durante sete dias. Diaria­mente os levitas e os sacerdotes cantavam louvores ao Senhor, ao som dos ­instrumentos ressonantes do Senhor.
22Ezequias dirigiu palavras animadoras a todos os levitas que mos­traram boa disposição para com o serviço do Senhor. Durante os sete dias eles comeram suas porções das ofertas, apre­sentaram sacrifícios de comunhão e louvaram o Senhor, o Deus dos seus antepassados.
23E toda a assembleia decidiu prolongar a festa por mais sete dias, e celebraram-na com alegria.
24Eze­quias, rei de Judá, forneceu mil novilhos e sete mil ovelhas e bodes para a assembleia; e os líderes, mil novilhos e dez mil ove­lhas e bodes. Muitos ­sacerdotes se consa­graram,
25e toda a assembleia de Judá se regozijava com os sacerdotes, com os levitas e com todos os que se haviam reunido, vindos de Israel, inclusive os estrangeiros que viviam em Israel e em Judá.
26Hou­ve gran­de alegria em Jerusalém, pois desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, não havia acon­tecido algo assim na cidade.
27Os sacerdotes e os levitas levantaram-se para abençoar o povo, e Deus os ouviu; a oração deles chegou aos céus, sua santa habitação.
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