quinta-feira, 27 de julho de 2017

28 DE JULHO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - ESDRAS 6 A 7.

Esdras 6

O decreto de Dario

1O rei Dario mandou então fazer uma pesquisa nos arquivos da Babilônia, que estavam nos locais em que se guardavam os tesouros.
2Encontrou-se um rolo na cidadela de Ecbatana, na província da Mé­dia, e nele estava escrito o seguinte, que Dario comunicou:
3"No primeiro ano do seu reinado, o rei Ciro promulgou um decreto acerca do templo de Deus em Jerusalém, nestes termos:
4com três carreiras de pedras grandes e uma carreira de madeira. O custo será pago pela tesouraria do rei.
5" 'Que o templo seja reconstruído como local destinado à apresentação de sacrifícios e que se lan­cem os seus alicerces. Ele terá vinte e sete metros de altura e vinte e sete metros de largu­ra,
E os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus, que Nabucodonosor tirou do templo de Jerusalém e trouxe para a Babilô­nia, serão devolvidos aos seus lugares no templo de Jerusalém; devem ser colocados na casa de Deus'.
6"Agora, então, Tatenai, governador do território situado a oeste do Eufrates, e Setar-Bozenai, e vocês, oficiais dessa província e amigos deles, mantenham-se afastados de lá.
7Não interfiram na obra que se faz nesse templo de Deus. Deixem o governador e os líderes dos judeus reconstruírem esse templo de Deus em seu antigo local.
8"Além disso, promulgo o seguinte decreto a respeito do que vocês farão por esses líderes dos judeus na construção desse templo de Deus:"As despesas desses homens serão integralmente pagas pela tesouraria do rei, do tributo recebido do território a oeste do Eufra­tes, para que a obra não pare.
9E o que for necessário: novilhos, carneiros, cordeiros para os holocaustos oferecidos ao Deus dos céus, e trigo, sal, vinho e azeite, conforme for solicita­do pelos sacerdotes em Jerusalém, tudo deverá ser entregue diariamente a eles, sem falta,
10para que ofereçam sacrifícios agradáveis ao Deus dos céus e orem pelo bem-estar do rei e dos seus filhos.
11"Além disso, determino que, se al­guém alterar este decreto, atravessem-lhe o corpo com uma viga tirada de sua casa e deixem-no empalado. E seja a sua casa trans­formada num monte de entulho.
12E que Deus, que fez o seu nome ali habitar, derrube qual­quer rei ou povo que estender a mão para mudar este decreto ou para destruir esse templo de Jerusalém."Eu, Dario, o decretei. Que seja plena­mente executado".

A consagração do templo

13Tendo recebido o decreto do rei Dario, Tatenai, governador do território situado a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e os companheiros deles o cumpriram plenamente.
14Dessa manei­ra, os líderes dos judeus continuaram a constru­ir e a prosperar, encorajados pela pregação dos profetas Ageu e Zacarias, descendente de Ido. Eles terminaram a reconstrução do templo conforme a ordem do Deus de Israel e os decre­tos de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia.
15O templo foi concluído no terceiro dia do mês de adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.
16Então o povo de Israel, os sacerdotes, os levitas e o restante dos exilados, celebraram com alegria a dedicação do templo de Deus.
17Para a dedicação do templo de Deus oferece­ram cem touros, duzentos carneiros, quatrocen­tos cordeiros e, como oferta pelo pecado de todo o Israel, doze bodes, de acordo com o número das tribos de Israel.
18E organizaram os sacerdotes em suas divisões e os levitas em seus grupos para o serviço de Deus em Jerusa­lém, conforme o que está escrito no Livro de Moisés.

Celebração da Páscoa

19No décimo quarto dia do primeiro mês, os exilados celebraram a Páscoa.
20Os sacerdotes e os levitas tinham se purificado; estavam todos cerimonialmente puros. Os levitas sacrificaram o cordeiro da Páscoa por todos os exilados, por seus colegas sacerdo­tes e por eles mesmos.
21Assim, os israelitas que tinham voltado do exílio comeram do cordeiro, participando com eles todos os que se haviam separado das práticas impuras dos seus vizinhos gentios para buscarem o Senhor, o Deus de Israel.
22Durante sete dias eles celebraram com alegria a festa dos pães sem fermento, pois o Senhor os enchera de alegria ao mudar o coração do rei da Assíria, levando-o a dar-lhes força para realizarem a obra de recons­trução do templo de Deus, o Deus de Israel.

Esdras 7

Esdras vem a Jerusalém

1Depois dessas coisas, durante o reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, vivia um homem chamado Esdras. Era filho de Seraías, filho de Azarias, filho de Hilquias,
2filho de Salum, filho de Zadoque, filho de Aitube,
3filho de Amarias, filho de Azarias, filho de Meraiote,
4filho de Zeraías, filho de Uzi, filho de Buqui,
5filho de Abisua, filho de Fineias, filho de Eleazar, filho do sumo sacer­dote Arão.
6Este Esdras veio da Babilônia. Era um escriba que conhecia muito a Lei de Moisés dada pelo Senhor, o Deus de Israel. O rei lhe concedera tudo o que ele tinha pedido, pois a mão do Senhor, o seu Deus, estava sobre ele.
7Alguns dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas, cantores, porteiros e servi­dores do templo, também foram para Jerusalém no sétimo ano do reinado de Artaxerxes.
8Esdras chegou a Jerusalém no quinto mês do sétimo ano desse reinado.
9No primeiro dia do primeiro mês ele saiu da Babilônia e chegou a Jerusalém no primeiro dia do quinto mês, porque a boa mão de seu Deus estava sobre ele.
10Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas.

Carta de Artaxerxes a Esdras

11Esta é uma cópia da carta que o rei Artaxerxes entregou ao sacerdote e escriba Esdras, conhecedor dos mandamentos e decre­tos do Senhor para Israel:
12"Artaxerxes, rei dos reis,
"Ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus:
"Paz e prosperidade!
13"Estou decretando que qualquer israe­lita em meu reino, inclusive entre os sacerdotes e levi­tas, que desejar ir a Jerusalém com você, pode­rá fazê-lo.
14Você está sendo enviado pelo rei e por seus sete conselheiros para fazer uma investigação em Judá e em Jerusalém com respeito à Lei do seu Deus, que está nas suas mãos.
15Além disso, você levará a prata e o ouro que o rei e seus conselheiros voluntaria­mente ofereceram ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém,
16além de toda a prata e todo o ouro que você receber da provín­cia da Babilônia, como também as ofertas voluntá­rias do povo e dos sacerdotes para o templo do Deus deles em Jerusalém.
17Com esse dinheiro compre novilhos, carneiros, cordeiros e o que for necessário para as suas ofertas de cereal e de bebida, e sacrifique-os no altar do templo do seu Deus em Jerusalém.
18"Você e seus irmãos poderão fazer o que acharem melhor com o restante da prata e do ouro, de acordo com a vontade do seu Deus.
19Entregue ao Deus de Jerusalém todos os utensílios que foram confiados a você para o culto no templo de seu Deus.
20E todas as demais despesas necessárias com relação ao templo de seu Deus serão pagas pelo tesouro real.
21"Agora eu, o rei Artaxerxes, ordeno a todos os tesoureiros do território situado a oeste do Eufrates que forneçam tudo o que lhes solicitar o sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus,
22até três toneladas e meia de prata, cem tonéis de trigo, dez barris de vinho, dez barris de azeite de oliva e sal à vontade.
23Tu­do o que o Deus dos céus tenha prescrito, que se faça com presteza para o templo do Deus dos céus, para que a sua ira não venha contra o império do rei e dos seus descendentes.
24Sai­bam também que vocês não têm autoridade para exigir impostos, tributos ou taxas de nenhum sacerdote, levita, cantor, porteiro, servidor do templo e de nenhum dos que traba­lham nesse templo de Deus.
25"E você, Esdras, com a sabedoria que o seu Deus deu a você, nomeie magistrados e juízes para ministrarem a justiça a todo o povo do território situado a oeste do Eufrates, a todos os que conhecem as leis do seu Deus. E aos que não as conhecem você deverá ensiná-las.
26Aquele que não obedecer à lei do Deus de vocês e à lei do rei seja punido com a morte, ou com o exílio, ou com o confisco de bens, ou com a prisão".
27Bendito seja o Senhor, o Deus de nossos antepassados, que pôs no coração do rei o propósito de honrar desta maneira o templo do Senhor em Jerusalém,
28e que, por sua bondade, favoreceu-me perante o rei, seus conselheiros e todos os seus altos oficiais. Como a mão do Senhor, o meu Deus, esteve sobre mim, tomei coragem e reuni alguns líderes de Israel para me acompanharem.






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