terça-feira, 18 de julho de 2017

19 DE JULHO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - 2° Crônicas 35 A 36.

2 Crônicas 35

A celebração da Páscoa

1Josias celebrou a Páscoa do Senhor em Jerusalém, e o cordeiro da Páscoa foi abatido no décimo quarto dia do primeiro mês.
2Ele nomeou os sacerdotes para as suas responsabilidades e os encorajou a se dedicarem ao serviço no templo do Senhor.
3Ele disse aos levitas que instruíam todo o Israel e haviam sido consagrados ao Senhor: "Ponham a arca sagrada no templo cons­truído por Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Vocês não precisam mais levá-la de um lado para outro sobre os ombros. Agora sirvam ao Senhor, o seu Deus, e a Israel, o povo dele.
4Preparem-se por famílias, em suas divisões, de acordo com a orientação escrita por Davi, rei de Israel, e por seu filho Salomão.
5"Fiquem no Lugar Santo com um grupo de levitas para cada subdivisão das famílias do povo.
6Abatam os cordeiros da Páscoa, consagrem-se e preparem os cordeiros para os seus irmãos israelitas, fazendo o que o Senhor ordenou por meio de Moisés".
7Josias deu a todo o povo que ali estava um total de trinta mil ovelhas e cabritos para as ofertas da Páscoa, além de três mil bois; tudo foi tirado dos bens pessoais do rei.
8Seus oficiais também contribuíram voluntariamente para o povo, para os sacerdotes e para os levitas. Hilquias, Zacarias e Jeiel, os administradores do templo de Deus, deram aos sacerdotes duas mil e seiscentas ovelhas e cabritos e trezentos bois.
9Também Conanias, com seus irmãos Semaías e Natanael, e os líderes dos levitas - Hasabias, Jeiel e Jozabade - ofereceram aos levitas cinco mil ovelhas e cabritos e qui­nhentos bois.
10O serviço foi organizado e os sacerdotes assumiram os seus lugares com os levitas em seus turnos, conforme o rei ordenara.
11Os cordeiros da Páscoa foram abatidos, e os sacerdotes aspergiram o sangue que lhes fora entregue, enquanto os levitas tiravam a pele dos animais.
12Eles separaram também os holocaustos para dá-los aos grupos das famílias do povo, para que elas os oferecessem ao Senhor, conforme está escrito no Livro de Moisés; e fizeram o mesmo com os bois.
13Assaram os animais da Páscoa sobre o fogo, conforme prescrito, cozinharam as ofertas sagradas em potes, caldeirões e panelas, e serviram rapidamente todo o povo.
14Depois disso, os levitas prepararam a parte deles e a dos sacerdotes, pois estes, descendentes de Arão, ficaram sacrificando os holocaustos e as porções de gordura até o anoitecer. Foi por isso que os levitas prepararam a parte deles e a dos sacerdotes, descendentes de Arão.
15Os músicos, descendentes de Asafe, estavam nos locais prescritos por Davi e por Asafe, Hemã e Jedutum, vidente do rei. Os porteiros que guardavam cada porta não precisaram deixar os seus postos, pois os seus colegas levitas prepararam as ofer­tas para eles.
16Assim, naquele dia, todo o serviço do Senhor foi executado para a celebração da Pás­coa e para a apresentação de holocaustos no altar do Senhor, conforme o rei Josias havia ordenado.
17Os israelitas que estavam presentes celebraram a Páscoa naquele dia e durante sete dias celebraram a festa dos pães sem fermento.
18A Páscoa não havia sido celebrada dessa maneira em Israel desde os dias do profeta Samuel; e nenhum dos reis de Israel havia celebrado uma Pás­coa como esta, como o fez Josias, com os sacerdotes, os levitas e todo o Judá e Israel que estavam ali com o povo de Jerusalém.
19Esta Páscoa foi celebrada no décimo oitavo ano do reinado de Josias.

A morte de Josias

20Depois de tudo o que Josias fez, e depois de colocar em ordem o templo, Neco, rei do Egito, saiu para lutar em Carquemis, junto ao Eufrates, e Josias marchou para combatê-lo.
21Neco, porém, enviou-lhe mensageiros, dizendo: "Não interfiras nisso, ó rei de Judá. Desta vez não estou atacando a ti, mas a outro reino com o qual estou em guerra. Deus me disse que me apressasse; por isso para de te opores a Deus, que está comigo; caso contrário ele te destruirá".
22Josias, contudo, não quis voltar atrás, e disfarçou-se para enfrentá-lo em combate. Ele não quis ouvir o que Neco lhe dissera por ordem de Deus e foi combatê-lo na planície de Megido.
23Na batalha, flecheiros atingiram o rei Josias, pelo que disse aos seus oficiais: "Tirem-me daqui. Estou gravemente ferido".
24Eles o tiraram do seu carro, colocaram-no em outro e o levaram para Jerusalém, onde morreu. Ele foi sepultado nos túmulos dos seus antepassados, e todos os moradores de Judá e de Jerusalém choraram por ele.
25Jeremias compôs um cântico de lamento em homenagem a Josias, e até hoje todos os cantores e cantoras homenageiam Josias com cânticos de lamento. Estes se tornaram uma tradição em Israel e estão escritos na coletânea de lamentações.
26Os demais acontecimentos do reinado de Josias e os seus atos piedosos, de acordo com o que está escrito na Lei do Senhor,
27to­dos os acontecimentos, do início ao fim, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel e de Judá.

2 Crônicas 36

Jeoacaz é rei de Judá

1E o povo tomou Jeoacaz, filho de Josias, e proclamou-o rei em Jerusalém, no lugar de seu pai.
2Jeoacaz tinha vinte e três anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém.
3O rei do Egito destronou-o em Jerusalém e impôs a Judá um tributo de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro.
4O rei do Egito proclamou Eliaquim, irmão de Jeoacaz, rei sobre Judá e sobre Jerusalém e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Mas Neco levou Jeoacaz, irmão de Eliaquim, para o Egito.

Joaquim é rei de Judá

5Jeoaquim tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova.
6Nabucodonosor, rei da Babilônia, atacou-o e prendeu-o com algemas de bronze para levá-lo para a Babilônia.
7Levou também para a Babilônia objetos do tem­plo do Senhor e os colocou no seu templo.
8Os demais acontecimentos do reinado de Jeoaquim, as coisas detestáveis que fez e tudo o que foi achado contra ele, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel e de Judá. Seu filho Joaquim foi o seu sucessor.

Jeconias é rei de Judá

9Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses e dez dias em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor reprova.
10Na primavera o rei Nabucodonosor man­dou levá-lo para a Babilônia, junto com objetos de valor retirados do templo do Senhor, e proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e sobre Jerusalém.

Zedequias é rei de Judá

11Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém.
12Ele fez o que o ­Senhor, o seu Deus, reprova e não se humilhou diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta-voz do Senhor.
13Tam­bém se revoltou contra o rei Nabucodonosor, que o havia obrigado a fazer um juramento em nome de Deus. Tornou-se muito obstinado e não quis se voltar para o Senhor, o Deus de Israel.
14Além disso, todos os líderes dos sacerdotes e o povo se tornaram cada vez mais infiéis, seguindo todas as práticas detestáveis das outras nações e contaminando o templo do Senhor, consagrado por ele em Jerusalém.

A queda de Jerusalém

15O Senhor, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação.
16Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo e já não houve remédio.
17O Senhor enviou contra eles o rei dos babilônios que, no santuário, matou os seus jovens à espada. Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adul­tos, nem velhos. Deus entregou todos eles nas mãos de Nabucodonosor;
18este levou para a Babilônia todos os uten­sílios do templo de Deus, tanto os pequenos como os ­gran­des, com os tesouros do templo do Senhor, os do rei e os de seus oficiais.
19Os babilônios incen­diaram o templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimaram todos os palácios e destruíram todos os utensílios de valor que havia neles.
20Nabucodonosor levou para o exílio, na Babilônia, os remanescentes que escaparam da espada, para serem seus escravos e dos seus descen­dentes, até a época do domínio persa.
21A terra des­frutou os seus descansos sabáticos; descansou durante todo o tempo de sua desolação, até que os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do Senhor anunciada por Jeremias.
22No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor anunciada por Jeremias, o Senhor tocou no coração de Ciro, rei da Pérsia, para que fizesse uma proclamação em todo o território de seu domínio e a pusesse por escrito, nestes termos:
23"Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia:
'O Senhor, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês pertencer ao seu povo vá para Jerusa­lém, e que o Senhor, o seu Deus, esteja com ele' ",
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