domingo, 30 de abril de 2017

30/04/17 - LEITURA BÍBLICA ANUAL - 2º SAMUEL 20 e 21.

2 Samuel 20

Seba rebela-se contra David

1Também estava lá um desordeiro chamado Seba, filho de Bicri, de Benjamim. Ele tocou a trom­beta e gritou:
"Não temos parte alguma com Davi,
nenhuma herança com o filho de Jessé!
Para casa todos, ó Israel!"
2Então todos os de Israel abandonaram Davi para seguir Seba, filho de Bicri. Mas os de Judá permaneceram com seu rei e o acompanharam desde o Jordão até Jerusalém.
3Quando Davi voltou ao palácio, em Jerusalém, mandou confinar numa casa, sob guarda, as dez concubinas que tinha deixado tomando conta do palácio. Ele as sustentou, mas nunca mais as possuiu. Ficaram confinadas, vivendo como viúvas até a morte.
4E o rei disse a Amasa: "Convoque os homens de Judá e, dentro de três dias, apresente-se aqui com eles".
5Mas Amasa levou mais tempo para convocar Judá do que o prazo estabelecido pelo rei.
6Disse então Davi a Abisai: "Agora Seba, filho de Bicri, será pior para nós do que Absalão. Chame os meus soldados e persiga-o, antes que ele encontre alguma cidade fortificada e, depois, nos arranque os ­olhos".
7Assim, os soldados de Joabe, os queretitas, os peletitas e todos os guer­reiros saíram de Jerusalém para perseguir Seba, filho de Bicri.
8Quando estavam junto à grande rocha de Gibeom, Amasa encontrou-se com eles. Joabe vestia seu traje militar e tinha um cinto com um punhal na bainha. Ao aproximar-se de Ama­sa, deixou cair a adaga.
9"Como vai, meu irmão?", disse Joabe, pegando Amasa pela barba com a mão direita, para beijá-lo.
10E Amasa, não percebendo o punhal na mão esquerda de Joabe, foi por ele golpeado no estômago. Suas entranhas se derramaram no chão, e ele morreu, sem necessidade de um segundo golpe. Então Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram Seba, filho de Bicri.
11Um dos soldados de Joabe ficou ao lado do corpo de Amasa e disse: "Quem estiver do lado de Joabe e de Davi, que siga Joabe!"
12Amasa jazia numa poça de sangue no meio da estrada. Quando o homem viu que todos os que se aproximavam do corpo de Amasa paravam, arrastou-o para fora da estrada e o cobriu com uma coberta.
13Depois que o corpo de Amasa foi retirado da estrada, todos os homens seguiram com Joabe em perseguição a Seba, filho de Bicri.
14Seba atravessou todas as tribos de Israel e chegou até Abel-Bete-Maaca, e todos os bicritas se reuniram para segui-lo.
15O exér­cito de Joabe veio, cercou Seba em Abel-Bete-Maaca e construiu contra a cidade uma rampa que chegou até a muralha externa. Quando o exér­cito de Joabe estava para derrubar a muralha,
16uma mulher sábia gritou da cidade: "Ouçam! Ouçam! Digam a Joabe que venha aqui para que eu fale com ele".
17Quando ele se aproximou, a mulher perguntou: "Tu és Joabe?"
Ele respondeu: "Sim".
Ela disse: "Ouve o que a tua serva tem para dizer-te".
"Estou ouvindo", disse ele.
18E ela prosseguiu: "Antigamente se dizia: 'Peça conselho na cidade de Abel', e isso resolvia a ques­tão.
19Nós somos pacíficos e fiéis em Israel. Tu procuras destruir uma cidade que é mãe em Israel. Por que queres arruinar a herança do Senhor?"
20Respondeu Joabe: "Longe de mim uma coisa dessas! Longe de mim arruinar e destruir esta cidade!
21Não é esse o problema. Mas um homem chamado Seba, filho de Bicri, dos montes de Efra­im, rebelou-se contra o rei Davi. Entreguem-me esse homem, e iremos embora". A mulher disse a Joabe: "A cabeça dele te será jogada do alto da muralha".
22Então a mulher foi falar com todo o povo, dando o seu sábio conselho, e eles cortaram a cabeça de Seba, filho de Bicri, e a jogaram para Joabe. Ele tocou a trombeta, e seus homens se dispersaram, abandonaram o cerco da cidade e cada um voltou para sua casa. E Joabe voltou ao rei, em Jerusalém.
23Joabe comandava todo o exército de Israel; Benaia, filho de Joiada, comandava os queretitas e os peletitas;
24Adonirão era chefe do trabalho forçado; Josafá, filho de Ailude, era arquivista real;
25Seva era secretário; Zadoque e Abiatar eram sacerdotes;
26e Ira, de Jair, era sacerdote de Davi.

2 Samuel 21

A vingança dos gibeonitas

1Durante o reinado de Davi houve uma fome que durou três anos. Davi consultou o Senhor, que lhe disse: "A fome veio por causa de Saul e de sua família sanguinária, por terem matado os gibeonitas".
2O rei então mandou chamar os gibeonitas e falou com eles. (Os gibeonitas não eram de origem israelita, mas remanescentes dos amor­reus. Os israelitas tinham feito com eles um acor­do sob juramento; mas Saul, em seu zelo por Israel e Judá, havia tentado exterminá-los.)
3Davi perguntou aos gibeonitas: "Que posso fazer por vocês? Como posso reparar o que foi feito, para que abençoem a herança do Senhor?"
4Os gibeonitas responderam: "Não exigimos de Saul ou de sua família prata ou ouro nem queremos matar ninguém em Israel".
Davi perguntou: "O que querem que eu faça por vocês?",
5e eles responderam: "Quan­to ao homem que quase nos exterminou e que pretendia destruir-nos, para que não tivéssemos lugar em Israel,
6que sete descendentes dele sejam executados perante o Senhor, em Gibeá de Saul, no monte do Senhor".
"Eu os entregarei a vocês", disse o rei.
7O rei poupou Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul, por causa do juramento feito perante o Senhor entre Davi e Jônatas, filho de Saul.
8Mas o rei mandou buscar Armoni e Mefibosete, os dois filhos que Rispa, filha de Aiá, tinha dado a Saul. Com eles também os cinco filhos que Merabe, filha de Saul, tinha dado a Adriel, filho de Barzilai, de Meolá.
9Ele os entregou aos gibeonitas, que os executaram no monte, perante o Senhor. Os sete foram mortos ao mesmo tempo, nos primeiros dias da colheita de cevada.
10Então Rispa, filha de Aiá, pegou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma rocha. Desde o início da colheita até cair chuva do céu sobre os corpos, ela não deixou que as aves de rapina os tocassem de dia nem os animais selvagens à noite.
11Quando Davi foi informado do que Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul, havia feito,
12mandou recolher os ossos de Saul e de Jônatas, tomando-os dos cidadãos de Jabes-Gileade. (Eles haviam roubado os ossos da praça de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, no dia em que mataram Saul no monte Gilboa.)
13Davi trouxe de lá os ossos de Saul e de seu filho Jônatas, recolhidos dentre os ossos dos que haviam sido executados.
14Enterraram os ossos de Saul e de Jônatas no túmulo de Quis, pai de Saul, em Zela, na terra de Benjamim, e fizeram tudo o que o rei tinha ordenado. Depois disso Deus respondeu às orações em favor da terra de Israel.

Guerra contra os filisteus

15Houve, ainda, outra batalha entre os filisteus e Israel; Davi e seus soldados foram lutar contra os filisteus. Davi se cansou muito,
16e Isbi-Benobe, descendente de Rafa, prometeu matar Davi. (A ponta de bronze da lança de Isbi-Benobe pesava três quilos e seiscentos gramas, e, além disso, ele estava armado com uma espada nova.)
17Mas Abisai, filho de Zeruia, foi em socorro de Davi e matou o filisteu. Então os soldados de Davi lhe juraram, dizendo: "Nunca mais sairás conosco à guerra, para que não apagues a lâmpada de Israel".
18Houve depois outra batalha contra os filisteus, em Gobe. Naquela ocasião Sibecai, de Husate, matou Safe, um dos descendentes de Rafa.
19Noutra batalha contra os filisteus em Gobe, Elanã, filho de Jaaré-Oregim, de Belém, matou Golias, de Gate, que possuía uma lança cuja haste parecia uma lançadeira de tecelão.
20Noutra batalha, em Gate, havia um homem de grande estatura e que tinha seis dedos em cada mão e seis dedos em cada pé, vinte e quatro dedos ao todo. Ele também era descendente de Rafa
21e desafiou Israel, mas Jônatas, filho de Simeia, irmão de Davi, o matou.
22Esses quatro eram descendentes de Rafa, em Gate, e foram mortos por Davi e seus soldados.



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