segunda-feira, 29 de maio de 2017

29 DE MAIO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - ISAÍAS 9 E 10.


Isaías 9

Um menino nos nasceu

1Contudo, não haverá mais escuridão para os que estavam aflitos. No passado ele humilhou a terra de Zebulom e de Naftali, mas no futuro honrará a Galileia dos gentios, o cami­nho do mar, junto ao Jordão.
2O povo que caminhava em trevas
viu uma grande luz;
sobre os que viviam na terra
da sombra da morte
raiou uma luz.
3Fizeste crescer a nação
e aumentaste a sua alegria;
eles se alegram diante de ti
como os que se regozijam na colheita,
como os que exultam
quando dividem os bens tomados na batalha.
4Pois tu destruíste o jugo
que os oprimia,
a canga que estava sobre os seus ombros
e a vara de castigo do seu opressor,
como no dia da derrota de Midiã.
5Pois toda bota de guerreiro
usada em combate
e toda veste revolvida em sangue
serão queimadas,
como lenha no fogo.
6Porque um menino nos nasceu,
um filho nos foi dado,
e o governo está sobre os seus ombros.
E ele será chamado
Maravilhoso Conselheiro, Deus Podero­so,
Pai Eterno, Príncipe da Paz.
7Ele estenderá o seu domínio,
e haverá paz sem fim
sobre o trono de Davi
e sobre o seu reino,
estabelecido e mantido
com justiça e retidão
desde agora e para sempre.
O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.

A zanga do Senhor contra Israel

8O Senhor enviou uma mensagem
contra Jacó,
e ela atingiu Israel.
9Todo o povo ficará sabendo,
tanto Efraim como
os habitantes de Samaria,
que dizem com orgulho
e arrogância de coração:
10"Os tijolos caíram,
mas nós reconstruiremos
com pedras lavradas;
as figueiras bravas foram derrubadas,
mas nós as substituiremos por cedros".
11Mas o Senhor fortaleceu
os adversários de Rezim para atacá-los
e incitou contra eles os seus inimigos.
12Os arameus do leste
e os filisteus do oeste
devoraram Israel, escancarando a boca.
Apesar disso tudo,
a ira divina não se desviou;
sua mão continua erguida.
13Mas o povo não voltou
para aquele que o feriu,
nem buscou o Senhor dos Exércitos.
14Por essa razão o Senhor corta de Israel
tanto a cabeça como a cauda,
tanto a palma como o junco,
num único dia;
15as autoridades e os homens de destaque
são a cabeça,
os profetas que ensinam mentiras
são a cauda.
16Aqueles que guiam este povo
o desorientam,
e aqueles que são guiados
deixam-se induzir ao erro.
17Por isso o Senhor não terá nos jovens
motivo de alegria,
nem terá piedade dos órfãos e das viúvas,
pois todos são hipócritas e perversos,
e todos falam loucuras.
Apesar disso tudo,
a ira dele não se desviou;
sua mão continua erguida.
18Porque a impiedade queima como fogo;
consome roseiras bravas e espinheiros,
põe em chamas os matagais da floresta,
fazendo nuvens de fumaça.
19Pela ira do Senhor dos Exércitos
a terra será ressecada,
e o povo será como lenha no fogo;
ninguém poupará seu irmão.
20À direita devorarão,
mas ainda estarão com fome;
à esquerda comerão,
mas não ficarão satisfeitos.
Cada um comerá a carne
do seu próprio irmão.
21Manassés contra Efraim,
Efraim contra Manassés,
e juntos eles se voltarão contra Judá.
Apesar disso tudo,
a ira divina não se desviou;
sua mão continua erguida.

Isaías 10

1Ai daqueles que fazem leis injustas,
que escrevem decretos opressores,
2para privar os pobres dos seus direitos
e da justiça os oprimidos do meu povo,
fazendo das viúvas sua presa
e roubando dos órfãos!
3Que farão vocês no dia do castigo,
quando a destruição
vier de um lugar distante?
Atrás de quem vocês correrão
em busca de ajuda?
Onde deixarão
todas as suas riquezas?
4Nada poderão fazer,
a não ser encolher-se entre os prisioneiros
ou cair entre os mortos.
Apesar disso tudo,
a ira divina não se desviou;
sua mão continua erguida.

O julgamento de Deus sobre a Assíria

5"Ai dos assírios, a vara do meu furor,
em cujas mãos está o bastão da minha ira!
6Eu os envio contra uma nação ímpia,
contra um povo que me enfurece,
para saqueá-lo e arrancar-lhe os bens,
e para pisoteá-lo como a lama das ruas.
7Mas não é o que eles pretendem,
não é o que têm planejado;
antes, o seu propósito é destruir
e dar fim a muitas nações.
8'Os nossos comandantes
não são todos reis?', eles perguntam.
9Acaso não aconteceu a Calno
o mesmo que a Carquemis?
Hamate não é como Arpade
e Samaria como Damasco?
10Assim como esses reinos idólatras
foram conquistados por minha mão,
reinos cujas imagens
eram mais numerosas
que as de Jerusalém e de Samaria,
11eu tratarei Jerusalém e suas imagens
como tratei Samaria e seus ídolos."
12Quando o Senhor terminar toda a sua obra contra o monte Sião e contra Jerusalém, ele dirá: "Castigarei o rei da Assíria pelo orgulho obstinado de seu coração e pelo seu olhar arrogante.
13Pois ele diz:
" 'Com a força da minha mão eu o fiz,
e com a minha sabedoria,
porque tenho entendimento.
Removi as fronteiras das nações,
saqueei os seus tesouros;
como um poderoso
subjuguei seus habitantes.
14Como se estica o braço
para alcançar um ninho,
assim estiquei o braço
para apanhar a riqueza das nações;
como os que ajuntam ovos abandonados,
assim ajuntei toda a terra;
não houve ninguém que batesse as asas
ou que desse um pio' ".
15Será que o machado se exalta
acima daquele que o maneja,
ou a serra se vangloria
contra aquele que a usa?
Seria como se uma vara manejasse
quem a ergue,
ou o bastão levantasse
quem não é madeira!
16Por isso o Soberano,
o Senhor dos Exércitos,
enviará uma enfermidade devastadora
sobre os seus fortes guerreiros;
no lugar da sua glória
se acenderá um fogo
como chama abrasadora.
17A Luz de Israel se tornará um fogo;
o seu Santo, uma chama.
Num único dia ela queimará e consumirá
os seus espinheiros
e as suas roseiras bravas.
18A glória das suas florestas
e dos seus campos férteis
se extinguirá totalmente
como definha um enfermo.
19E as árvores que sobrarem
nas suas florestas serão tão poucas
que até uma criança poderá contá-las.

O remanescente de Israel

20Naquele dia, o remanescente de Israel,
os sobreviventes da descendência de Jacó,
já não confiarão naquele que os feriu;
antes confiarão no Senhor,
no Santo de Israel, com toda a fidelidade.
21Um remanescente voltará,
sim, o remanescente de Jacó
voltará para o Deus Poderoso.
22Embora o seu povo, ó Israel,
seja como a areia do mar,
apenas um remanescente voltará.
A destruição já foi decretada
e virá transbordante de justiça.
23O Soberano, o Senhor dos Exércitos,
executará a destruição decretada
contra todo o país.
24Por isso o Soberano,
o Senhor dos Exércitos, diz:
"Povo meu que vive em Sião,
não tenha medo dos assírios
quando eles o espancam com uma vara
e erguem contra você um bastão
como fez o Egito.
25Muito em breve o meu furor passará,
e a minha ira se voltará
para a destruição deles".
26O Senhor dos Exércitos
os flagelará com um chicote,
como fez quando feriu Midiã
na rocha de Orebe;
ele erguerá o seu cajado contra o mar
como fez no Egito.
27Naquele dia, o fardo deles
será tirado dos seus ombros,
e o jugo deles do seu pescoço;
o jugo se quebrará
porque vocês estarão muito gordos!
28Eles entram em Aiate;
passam por Migrom;
guardam suprimentos em Micmás.
29Atravessam o vale e dizem:
"Passaremos a noite acampados em Geba".
Ramá treme; Gibeá de Saul foge.
30Clamem, ó habitantes de Galim!
Escute, ó Laís! Pobre Anatote!
31Madmena está em fuga;
o povo de Gebim esconde-se.
32Hoje eles vão parar em Nobe;
sacudirão o punho para
o monte da cidade de Sião,
para a colina de Jerusalém.
33Vejam! O Soberano,
o Senhor dos Exércitos,
cortará os galhos com grande força.
As árvores altivas serão derrubadas,
as altas serão lançadas por terra.
34Com um machado ele ceifará a floresta;
o Líbano cairá diante do Poderoso.
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