terça-feira, 23 de maio de 2017

24 DE MAIO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - 2° REIS 23 a 25. 2 Reis 23


Josias renova a aliança com o Senhor

1Depois disso, o rei convocou todas as autoridades de Judá e de Jerusalém.
2Em seguida o rei subiu ao templo do Senhor acompanhado por todos os homens de Judá, todo o povo de Jerusalém, os sacerdotes e os profetas; todo o povo, dos mais simples aos mais importantes. Para todos o rei leu em alta voz todas as palavras do Livro da Aliança que havia sido encontrado no templo do Senhor.
3O rei colocou-se junto à coluna real e, na presença do Senhor, fez uma aliança, comprometendo-se a seguir o Senhor e a obedecer de todo o coração e de toda a alma aos seus mandamentos, aos seus preceitos e aos seus decretos, confirmando assim as palavras da aliança escritas naquele livro. Então todo o povo se comprometeu com a aliança.
4O rei deu ordens ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes auxiliares e aos guardas das portas que retirassem do templo do Senhor todos os utensílios feitos para Baal e Aserá e para todos os exércitos celestes. Ele os queimou fora de Jerusalém, nos campos do vale de Cedrom e levou as cinzas para Betel.
5E eliminou os sacerdotes pagãos nomeados pelos reis de Judá para queimarem incenso nos altares idólatras das cidades de Judá e dos arredores de Jerusalém, aqueles que queimavam incenso a Baal, ao Sol e à Lua, às constelações e a todos os exércitos celestes.
6Tam­bém mandou levar o poste sagrado do templo do Senhor para o vale de Cedrom, fora de Jerusalém, para ser queimado e reduzido a cinzas, que foram espalhadas sobre os túmulos de um cemitério público.
7Tam­bém derrubou as acomodações dos prostitutos cultuais, que ficavam no templo do Senhor, onde as mulheres teciam para Aserá.
8Josias trouxe todos os sacerdotes das cidades de Judá e, desde Geba até Berseba, profanou os altares onde os sacerdotes haviam queimado incenso. Derrubou os altares idólatras junto às portas, inclusive o altar da entrada da porta de Josué, o governador da cidade, que fica à esquerda da porta da cidade.
9Embora os sacerdotes dos altares não servissem no altar do Senhor em Jerusalém, comiam pães sem fermento junto com os sacerdotes, seus colegas.
10Também profanou Tofete, que ficava no vale de Ben-Hinom, de modo que ninguém mais pudesse usá-lo para sacrificar seu filho ou sua filha a Moloque.
11Acabou com os cavalos, que os reis de Judá tinham consagrado ao Sol, e que ficavam na entrada do templo do Senhor, perto da sala de um oficial chamado Natã-Meleque. Também queimou as carruagens consagradas ao Sol.
12Derrubou os altares que os seus antecessores haviam erguido no terraço, em cima do quarto superior de Acaz, e os altares que Manassés havia construído nos dois pátios do templo do Senhor. Retirou-os dali, despedaçou-os e atirou o entulho no vale de Cedrom.
13O rei também profanou os altares que ficavam a leste de Jerusalém, ao sul do monte da Destruição, os quais Salomão, rei de Israel, havia construído para Astarote, a detestável deusa dos sidônios, para Camos, o detestável deus de Moabe, e para Moloque, o detestável deus do povo de Amom.
14Josias despedaçou as colunas sagradas, derrubou os postes sagrados e cobriu os locais com ossos humanos.
15Até o altar de Betel, o altar idólatra edificado por Jeroboão, filho de Nebate, que levou Israel a pecar; até aquele altar e o seu santuário ele os demoliu. Queimou o santuário e o reduziu a pó, queimando também o poste sagrado.
16Quan­do Josias olhou em volta e viu os túmulos que havia na encosta da colina, mandou retirar os ossos dos túmulos e queimá-los no altar a fim de contaminá-lo, conforme a palavra do Senhor proclamada pelo homem de Deus que predisse essas coisas.
17O rei perguntou: "Que monumento é este que estou vendo?"
Os homens da cidade disseram: "É o túmulo do homem de Deus que veio de Judá e proclamou estas coisas que tu fizeste ao altar de Betel".
18Então ele disse: "Deixem-no em paz. Ninguém toque nos seus ossos". Assim pouparam seus ossos bem como os do profeta que tinha vindo de Samaria.
19Como havia feito em Betel, Josias tirou e profanou todos os santuários idólatras que os reis de Israel haviam construído nas cidades de Samaria e que provocaram a ira do Senhor.
20Josias também mandou sacrificar todos os sacerdotes daqueles altares idólatras e queimou ossos humanos sobre os altares. Depois voltou a Jerusalém.
21Então o rei deu a seguinte ordem a todo o povo: "Celebrem a Páscoa ao Senhor, o seu Deus, conforme está escrito neste Livro da Aliança".
22Nem nos dias dos juízes que lideraram Israel, nem durante todos os dias dos reis de Israel e dos reis de Judá, foi celebrada uma Páscoa como esta.
23Mas, no décimo oitavo ano do reinado de Josias, esta Páscoa foi celebrada ao Senhor em Jerusalém.
24Além disso, Josias eliminou os médiuns, os que consultavam espíritos, os ídolos da família, os outros ídolos e todas as outras coisas repugnantes que havia em Judá e em Jerusalém. Ele fez isso para cumprir as exigências da Lei escritas no livro que o sacerdote Hilquias havia descoberto no templo do Senhor.
25Nem antes nem depois de Josias houve um rei como ele, que se voltasse para o Senhor de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças, de acordo com toda a Lei de Moisés.
26Entretanto, o Senhor manteve o furor de sua grande ira, que se acendeu contra Judá por causa de tudo o que Manassés fizera para provocar a sua ira.
27Por isso o Senhor disse: "Também retirarei Judá da minha presença, tal como retirei Israel, e rejeitarei Jerusalém, a cidade que escolhi, e este templo, do qual eu disse: 'Ali porei o meu nome' ".
28Os demais acontecimentos do reinado de Josias e todas as suas realizações estão escritos no livro dos registros históricos dos reis de Judá.
29Durante o seu reinado, o faraó Neco, rei do Egito, avançou até o rio Eufrates ao encontro do rei da Assíria. O rei Josias marchou para combatê-lo, mas o faraó Neco o enfrentou e o matou em Megido.
30Os oficiais de Josias levaram o seu corpo de Megido para Jerusalém e o sepultaram em seu próprio túmulo. O povo tomou Jeoacaz, filho de Josias, ungiu-o e o proclamou rei no lugar de seu pai.

Jeoacaz é rei de Judá

31Jeoacaz tinha vinte e três anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. O nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias; ela era de Libna.
32Ele fez o que o Senhor reprova, tal como os seus antepassados.
33O faraó Neco o prendeu em Ribla, na terra de Hamate, de modo que não mais reinou em Jerusalém. O faraó também impôs a Judá um tributo de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro.
34Colocou Eliaquim, filho de Josias, como rei no lugar do seu pai, Josias, e mudou o nome de Eliaquim para Jeoaquim. Mas levou Jeoacaz consigo para o Egito, onde ele morreu.
35Jeoaquim pagou ao faraó Neco a prata e o ouro. Mas, para cumprir as exigências do faraó, Jeoaquim impôs tributos ao povo, cobrando a prata e o ouro de cada um conforme suas posses.

Joaquim é rei de Judá

36Jeoaquim tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Zebida, filha de Pedaías; ela era de Ruma.
37Ele fez o que o Senhor reprova, tal como os seus antepassados.

2 Reis 24

1Durante o reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o país, e Jeoaquim tornou-se seu vassalo por três anos. Então ele voltou atrás e rebelou-se contra Nabucodonosor.
2O Senhor enviou contra ele tropas babilônicas, aramaicas, moabitas e amonitas para destruir Judá, de acordo com a palavra do Senhor proclamada por seus servos, os profetas.
3Isso aconteceu a Judá conforme a ordem do Senhor, a fim de removê-los da sua presença, por causa de todos os pecados que Manassés cometeu,
4inclusive o derramamento de sangue inocente. Pois ele havia enchido Jerusalém de sangue inocente, e o Senhor não o quis perdoar.
5Os demais acontecimentos do reinado de Jeoaquim e todas as suas realizações estão escritos no livro dos registros históricos dos reis de Judá.
6Jeoaquim descansou com os seus antepassados. Seu filho Joaquim foi o seu sucessor.
7O rei do Egito não mais se atreveu a sair com seu exército de suas próprias fronteiras, pois o rei da Babilônia havia ocupado todo o território entre o ribeiro do Egito e o rio Eufrates, que antes pertencera ao Egito.

Jeconias é rei de Judá

8Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. O nome da sua mãe era Neusta, filha de Elnatã; ela era de Jerusalém.
9Ele fez o que o Senhor reprova, tal como seu pai.
10Naquela ocasião os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia, avançaram até Jerusalém e a cercaram.
No oitavo ano do reinado do rei da Babilônia, Nabucodonosor levou Joaquim como prisioneiro.
11Enquanto os seus oficiais a cercavam, o próprio Nabucodonosor veio à cidade.
12Então Joaquim, rei de Judá, sua mãe, seus conselheiros, seus nobres e seus oficiais se entregaram; todos se renderam a ele.
13Conforme o Senhor tinha declarado, ele retirou todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, quebrando todos os utensílios de ouro que Salomão, rei de Israel, fizera para o templo do Senhor.
14Levou para o exílio toda Jerusalém: todos os líderes e os homens de combate, todos os artesãos e artífices. Era um total de dez mil pessoas; só ficaram os mais pobres.
15Nabucodonosor levou prisioneiro Joaquim para a Babilônia. Também levou de Jerusalém para a Babilônia a mãe do rei, suas mulheres, seus oficiais e os líderes do país.
16O rei da Babilônia também deportou para a Babilônia toda a força de sete mil homens de combate, homens fortes e preparados para a guerra, e mil artífices e artesãos.
17Fez Matanias, tio de Joaquim, reinar em seu lugar, e mudou seu nome para Zedequias.

Zedequias é rei de Judá

18Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias; ela era de Libna.
19Ele fez o que o Senhor reprova, tal como fizera Jeoaquim.
20Por causa da ira do Senhor tudo isso aconteceu a Jerusalém e a Judá; por fim ele os lançou para longe da sua presença.A Queda de Jerusalém
Ora, Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia.

2 Reis 25

A queda de Jerusalém

1Então, no nono ano do reinado de Zedequias, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo o seu exército. Ele acampou em frente da cidade e construiu rampas de ataque ao redor dela.
2A cidade foi mantida sob cerco até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias.
3No nono dia do quarto mês, a fome na cidade havia se tornado tão rigorosa que não havia nada para o povo comer.
4Então o muro da cidade foi rompido, e todos os soldados fugiram de noite pela porta entre os dois muros próximos ao jardim do rei, embora os babilônios estivessem em torno da cidade. Fugiram na direção da Arabá,
5mas o exército babilônio perseguiu o rei e o alcançou nas planícies de Jericó. Todos os seus soldados o abandonaram,
6e ele foi capturado. Foi levado ao rei da Babilônia, em Ribla, onde pronunciaram a sentença contra ele.
7Executaram os filhos de Zedequias na sua frente, furaram os seus olhos, prenderam-no com algemas de bronze e o levaram para a Babilônia.
8No sétimo dia do quinto mês do décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, comandante da guarda imperial, conselheiro do rei da Babilônia, foi a Jerusalém.
9Incendiou o templo do Senhor, o palácio real, todas as casas de Jerusalém e todos os edifícios importantes.
10Todo o exército babilônio que acom­panhava Nebuzaradã derrubou os muros de Jerusalém.
11E ele levou para o exílio o povo que sobrou na cidade, os que passaram para o lado do rei da Babilônia e o restante da população.
12Mas o comandante deixou para trás alguns dos mais pobres do país, para trabalharem nas vinhas e nos campos.
13Os babilônios destruíram as colunas de bronze, os suportes e o tanque de bronze que estavam no templo do Senhor e levaram o bronze para a Babilônia.
14Tam­bém levaram as panelas, as pás, os cortadores de pavio, as vasilhas e todos os utensílios de bronze utilizados no serviço do templo.
15O comandante da guarda imperial levou os incensários e as bacias de aspersão, tudo o que era feito de ouro puro ou de prata.
16As duas colunas, o tanque e os suportes, que Salomão fizera para o templo do Senhor, eram mais do que podia ser pesado.
17Cada coluna tinha oito metros e dez centímetros de altura. O capitel de bronze no alto de cada coluna tinha um metro e trinta e cinco centímetros de altura e era decorado com uma fileira de romãs de bronze ao redor.
18O comandante da guarda levou como prisioneiros o sumo sacerdote Seraías, Sofonias, o segundo sacerdote, e os três guardas da porta.
19Dos que ainda estavam na cidade, ele levou o oficial responsável pelos homens de combate e cinco conselheiros reais. Também levou o secretário, principal líder responsável pelo alistamento militar no país, e sessenta homens do povo.
20O comandante Nebuzaradã levou todos ao rei da Babilônia, em Ribla.
21Lá, em Ribla, na terra de Hamate, o rei mandou executá-los.
Assim Judá foi para o exílio, para longe da sua terra.
22Nabucodonosor, rei da Babilônia, nomeou Gedalias, filho de Aicam e neto de Safã, como governador do povo que havia sido deixado em Judá.
23Quando Ismael, filho de Netanias, Joanã, filho de Careá, Seraías, filho do netofatita Tanumete, e Jazanias, filho de um maacatita, todos os líderes do exército, souberam que o rei da Babilônia havia nomeado Gedalias como governador, eles e os seus soldados foram falar com Gedalias em Mispá.
24Gedalias fez um juramento a esses líderes e a seus soldados, dizendo: "Não tenham medo dos oficiais babilônios. Estabeleçam-se nesta terra e sirvam o rei da Babilônia, e tudo lhes irá bem".
25Mas, no sétimo mês, Ismael, filho de Netanias e neto de Elisama, que tinha sangue real, foi com dez homens e assassinou Gedalias e os judeus e os babilônios que estavam com ele em Mispá.
26Então todo o povo, desde as crianças até os velhos, inclusive os líderes do exército, fugiram para o Egito, com medo dos babilônios.

Jeconias é libertado

27No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no ano em que Evil-Merodaque se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim da prisão, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês.
28Ele o tratou com bondade e deu-lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia.
29Assim, Joaquim deixou suas vestes de prisão e pelo resto de sua vida comeu à mesa do rei.
30E diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu uma pensão do rei.
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