segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

28/02/17 - LEITURA BÍBLICA ANUAL NÚMEROS 22 e 23.

NÚMEROS 22.

Balaque chama Balaão

1Os israelitas partiram e acamparam nas campinas de Moabe, para além do Jordão, perto de Jericó.
2Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel tinha feito aos amorreus,
3e Moabe teve muito medo do povo, porque era muita gente. Moabe teve pavor dos israelitas.
4Então os moabitas disseram aos líderes de Midiã: "Essa multidão devorará tudo o que há ao nosso redor, como o boi devora o capim do pasto".
Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe naquela época,
"Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra e se estabeleceu perto de mim.
5enviou mensageiros para chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do Eufrates, em sua terra natal. A mensagem de Balaque dizia:
6Venha agora lançar uma maldição contra ele, pois é forte demais para mim. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo da terra. Pois sei que aquele que você abençoa é abençoado, e aquele que você amaldiçoa é amaldiçoado".
7Os líderes de Moabe e os de Midiã partiram, levando consigo a quantia necessária para pagar os encantamentos mágicos. Quando chegaram, comunicaram a Balaão o que Balaque tinha dito.
8Disse-lhes Balaão: "Passem a noite aqui, e eu trarei a vocês a resposta que o Senhor me der". E os líderes moabitas ficaram com ele.
9Deus veio a Balaão e lhe perguntou: "Quem são esses homens que estão com você?"
10Balaão respondeu a Deus: "Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, enviou-me esta mensagem:
11'Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra. Venha agora lançar uma maldição contra ele. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo' ".
12Mas Deus disse a Balaão: "Não vá com eles. Você não poderá amaldiçoar este povo, porque é povo abençoado".
13Na manhã seguinte Balaão se levantou e disse aos líderes de Balaque: "Voltem para a sua terra, pois o Senhor não permitiu que eu os acompanhe".
14Os líderes moabitas voltaram a Balaque e lhe disseram: "Balaão recusou-se a acompanhar-nos".
15Balaque enviou outros líderes, em maior número e mais importantes do que os primeiros.
"Assim diz Balaque, filho de Zipor: 'Que nada o impeça de vir a mim,
16Eles foram a Balaão e lhe disseram:
17porque o recompensarei generosamente e farei tudo o que você me disser. Venha, por favor, e lance para mim uma maldição contra este povo' ".
18Balaão, porém, respondeu aos conselheiros de Balaque: "Mesmo que Balaque me desse o seu palácio cheio de prata e de ouro, eu não poderia fazer coisa alguma, grande ou pequena, que vá além da ordem do Senhor, o meu Deus.
19Agora, fiquem vocês também aqui esta noite, e eu descobrirei o que mais o Senhor tem para dizer-me".
20Naquela noite, Deus veio a Balaão e lhe disse: "Visto que esses homens vieram chamá-lo, vá com eles, mas faça apenas o que eu disser a você".

A jumenta de Balaão

21Balaão levantou-se pela manhã, pôs a sela sobre a sua jumenta e foi com os líderes de Moabe.
22Mas acendeu-se a ira de Deus quando ele foi, e o Anjo do Senhor pôs-se no caminho para impedi-lo de prosseguir. Balaão ia montado em sua jumenta, e seus dois servos o acompanhavam.
23Quando a jumenta viu o Anjo do Senhor parado no caminho, empunhando uma espada, saiu do caminho e prosseguiu pelo campo. Balaão bateu nela para fazê-la voltar ao caminho.
24Então o Anjo do Senhor se pôs num caminho estreito entre duas vinhas, com muros dos dois lados.
25Quando a jumenta viu o Anjo do Senhor, encostou-se no muro, apertando o pé de Balaão contra ele. Por isso ele bateu nela de novo.
26O Anjo do Senhor foi adiante e se colocou num lugar estreito, onde não havia espaço para desviar-se, nem para a direita nem para a esquerda.
27Quando a jumenta viu o Anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão. Acendeu-se a ira de Balaão, que bateu nela com uma vara.
28Então o Senhor abriu a boca da jumenta, e ela disse a Balaão: "Que foi que eu fiz a você, para você bater em mim três vezes?"
29Balaão respondeu à jumenta: "Você me fez de tolo! Quem dera eu tivesse uma espada na mão; eu a mataria agora mesmo".
30Mas a jumenta disse a Balaão: "Não sou sua jumenta, que você sempre montou até o dia de hoje? Tenho eu o costume de fazer isso com você?"
"Não", disse ele.
31Então o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o Anjo do Senhor parado no caminho, empunhando a sua espada. Então Balaão inclinou-se e prostrou-se com o rosto em terra.
32E o Anjo do Senhor lhe perguntou: "Por que você bateu três vezes em sua jumenta? Eu vim aqui para impedi-lo de prosseguir porque o seu caminho me desagrada.
33A jumenta me viu e se afastou de mim por três vezes. Se ela não se afastasse, certamente eu já o teria matado; mas a jumenta eu teria poupado".
34Balaão disse ao Anjo do Senhor: "Pequei. Não percebi que estavas parado no caminho para me impedires de prosseguir. Agora, se o que estou fazendo te desagrada, eu voltarei".
35Então o Anjo do Senhor disse a Balaão: "Vá com os homens, mas fale apenas o que eu disser a você". Assim Balaão foi com os príncipes de Balaque.
36Quando Balaque soube que Balaão estava chegando, foi ao seu encontro na cidade moabita da fronteira do Arnom, no limite do seu território.
37E Balaque disse a Balaão: "Não mandei chamá-lo urgentemente? Por que não veio? Acaso não tenho condições de recompensá-lo?"
38"Aqui estou!", respondeu Balaão. "Mas seria eu capaz de dizer alguma coisa? Direi somente o que Deus puser em minha boca".
39Então Balaão foi com Balaque até Quiriate-Huzote.
40Balaque sacrificou bois e ovelhas, e deu parte da carne a Balaão e aos líderes que com ele estavam.
41Na manhã seguinte Balaque levou Balaão até o alto de Bamote-Baal, de onde viu uma parte do povo.

NÚMEROS 23

A primeira profecia de Balaão

1Balaão disse a Balaque: "Construa para mim aqui sete altares e prepare-me sete novilhos e sete carneiros".
2Balaque fez o que Balaão pediu, e os dois ofereceram um novilho e um carneiro em cada altar.
3E Balaão disse a Balaque: "Fique aqui junto ao seu holocausto, enquanto eu me retiro. Talvez o Senhor venha ao meu encontro. O que ele me revelar eu contarei a você". E foi para um monte.
4Deus o encontrou, e Balaão disse: "Preparei sete altares, e em cada altar ofereci um novilho e um carneiro".
5O Senhor pôs uma mensagem na boca de Balaão e disse: "Volte a Balaque e dê-lhe essa mensagem".
6Ele voltou a Balaque e o encontrou ao lado de seu holocausto, e com ele todos os líderes de Moabe.
7Então Balaão pronunciou este oráculo:
"Balaque trouxe-me de Arã,
o rei de Moabe
buscou-me nas montanhas do oriente.
'Venha, amaldiçoe a Jacó para mim',
disse ele,
'venha, pronuncie ameaças
contra Israel!'
8Como posso amaldiçoar
a quem Deus não amaldiçoou?
Como posso pronunciar ameaças
contra quem o Senhor não quis ameaçar?
9Dos cumes rochosos eu os vejo,
dos montes eu os avisto.
Vejo um povo que vive separado
e não se considera
como qualquer nação.
10Quem pode contar o pó de Jacó
ou o número da quarta parte de Israel?
Morra eu a morte dos justos,
e seja o meu fim como o deles!"
11Então Balaque disse a Balaão: "Que foi que você me fez? Eu o chamei para amaldiçoar meus inimigos, mas você nada fez senão abençoá-los!"
12E ele respondeu: "Será que não devo dizer o que o Senhor põe em minha boca?"

A segunda profecia de Balaão

13Balaque lhe disse: "Venha comigo a outro lugar de onde você poderá vê-los; você verá só uma parte, mas não todos eles. E dali amaldiçoe este povo para mim".
14Então ele o levou para o campo de Zofim, no topo do Pisga, e ali construiu sete altares e ofereceu um novilho e um carneiro em cada altar.
15Balaão disse a Balaque: "Fique aqui ao lado de seu holocausto enquanto vou me encontrar com ele ali adiante".
16Encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs uma mensagem em sua boca e disse: "Volte a Balaque e dê-lhe essa mensagem".
17Ele voltou e o encontrou ao lado de seu holocausto, e com ele os líderes de Moabe. Balaque perguntou-lhe: "O que o Senhor disse?"
18Então ele pronunciou este oráculo:
"Levante-se, Balaque, e ouça-me;
escute-me, filho de Zipor.
19Deus não é homem para que minta,
nem filho de homem
para que se arrependa.
Acaso ele fala e deixa de agir?
Acaso promete e deixa de cumprir?
20Recebi uma ordem para abençoar;
ele abençoou, e não o posso mudar.
21Nenhuma desgraça se vê em Jacó,
nenhum sofrimento em Israel.
O Senhor, o seu Deus, está com eles;
o brado de aclamação do Rei
está no meio deles.
22Deus os está trazendo do Egito;
eles têm a força do boi selvagem.
23Não há magia que possa contra Jacó,
nem encantamento contra Israel.
Agora se dirá de Jacó e de Israel:
'Vejam o que Deus tem feito!'
24O povo se levanta como leoa;
levanta-se como o leão,
que não se deita
até que devore a sua presa
e beba o sangue das suas vítimas".
25Balaque disse então a Balaão: "Não os amaldiçoe nem os abençoe!"
26Balaão respondeu: "Não disse a você que devo fazer tudo o que o Senhor disser?"

A terceira profecia de Balaão

27Balaque disse a Balaão: "Venha, deixe-me levá-lo a outro lugar. Talvez Deus se agrade que dali você os amaldiçoe para mim".
28E Balaque levou Balaão para o topo do Peor, de onde se vê o deserto de Jesimom.
29Balaão disse a Balaque: "Edifique-me aqui sete altares e prepare-me sete novilhos e sete carneiros".
30Balaque fez o que Balaão disse e ofereceu um novilho e um carneiro em cada altar.
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