terça-feira, 19 de dezembro de 2017

20 DE DEZEMBRO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - PROFETA NAUM 01 A 03.

Naum 1

1 Advertência contra Nínive. Livro da visão de Naum, de Elcós.
2 O SENHOR é Deus zeloso e vingador! O SENHOR é vingador! Seu furor é terrível! O SENHOR executa vingança contra os seus adversários e manifesta o seu furor contra os seus inimigos.
3 O SENHOR é muito paciente, mas o seu poder é imenso; o SENHOR não deixará impune o culpado. O seu caminho está no vendaval e na tempestade, e as nuvens são a poeira de seus pés.
4 Ele repreende o mar e o faz secar, faz que todos os rios se sequem. Basã e o Carmelo se desvanecem e as flores do Líbano murcham.
5 Quando ele se aproxima os montes tremem e as colinas se derretem. A terra se agita na sua presença, o mundo e todos os que nele vivem.
6 Quem pode resistir à sua indignação? Quem pode suportar o despertar de sua ira? O seu furor se derrama como fogo, e as rochas se despedaçam diante dele.
7 O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam,
8 mas com uma enchente devastadora dará fim a Nínive; expulsará os seus inimigos para a escuridão.
9 O SENHOR acabará com tudo o que vocês planejarem contra ele; a tribulação não precisará vir uma segunda vez.
10 Embora estejam entrelaçados como espinhos e encharcados de bebida como bêbados, serão consumidos como a palha mais seca.
11 Foi de você, ó Nínive, que saiu aquele que trama perversidades, que planeja o mal contra o SENHOR.
12 Assim diz o SENHOR: “Apesar de serem fortes e numerosos, serão ceifados e destruídos; mas, você, Judá, embora eu a tenha afligido, não a afligirei mais.
13 Agora vou quebrar o jugo do seu pescoço e arrancar as suas algemas”.
14 O SENHOR decreta o seguinte a seu respeito, ó rei de Nínive: “Você não terá descendentes que perpetuem o seu nome. Destruirei as imagens esculpidas e os ídolos de metal do templo dos seus deuses. Prepararei o seu túmulo, porque você é desprezível”.
15 Vejam sobre os montes os pés do que anuncia boas notícias e proclama a paz! Comemore as suas festas, ó Judá, e cumpra os seus votos. Nunca mais o perverso a invadirá; ele será completamente destruído.

Naum 2

1 O destruidor avança contra você, Nínive! Guarde a fortaleza! Vigie a estrada! Prepare a resistência! Reúna todas as suas forças!
2 O SENHOR restaurará o esplendor de Jacó; restaurará o esplendor de Israel, embora os saqueadores tenham devastado e destruído as suas videiras.
3 Os escudos e os uniformes dos soldados inimigos são vermelhos. Os seus carros de guerra reluzem quando se alinham para a batalha; agitam-se as lanças de pinho.
4 Os carros de guerra percorrem loucamente as ruas e se cruzam velozmente pelos quarteirões. Parecem tochas de fogo e arremessam-se como relâmpagos.
5 Convocam-se as suas tropas de elite, mas elas vêm tropeçando; correm para a muralha da cidade para formar a linha de proteção.
6 As comportas dos canais são abertas, e o palácio desaba.
7 Está decretado: a cidade irá para o exílio, será deportada. As jovens tomadas como escravas batem no peito; seu gemer é como o arrulhar das pombas.
8 Nínive é como um açude antigo cujas águas estão vazando. “Parem, parem”, eles gritam, mas ninguém sequer olha para trás.
9 Saqueiem a prata! Saqueiem o ouro! Sua riqueza não tem fim; está repleta de objetos de valor!
10 Ah! Devastação! Destruição! Desolação! Os corações se derretem, os joelhos vacilam, todos os corpos tremem e o rosto de todos empalidece!
11 Onde está agora a toca dos leões? Onde o lugar em que alimentavam seus filhotes, para onde iam o leão, a leoa e os leõezinhos, sem nada temer?
12 Onde está o leão que caçava o bastante para os seus filhotes e estrangulava animais para as suas leoas, e que enchia as suas covas de presas e suas tocas de vítimas?
13 “Estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “queimarei no fogo os seus carros de guerra, e a espada matará os seus leões. Eliminarei da terra a sua caça, e a voz dos seus mensageiros jamais será ouvida”.

Naum 3


1 Ai da cidade sanguinária, repleta de fraudes e cheia de roubos, sempre fazendo as suas vítimas!
2 Ah, o estalo dos chicotes, o barulho das rodas, o galope dos cavalos e o sacudir dos carros de guerra!
3 Cavaleiros atacando, espadas reluzentes e lanças cintilantes! Muitos mortos, montanhas de cadáveres, corpos sem conta, gente tropeçando por cima deles!
4 Tudo por causa do desejo desenfreado de uma prostituta sedutora, mestra de feitiçarias, que escravizou nações com a sua prostituição e povos, com a sua feitiçaria.
5 “Eu estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “vou levantar o seu vestido até a altura do seu rosto. Mostrarei às nações a sua nudez e aos reinos, as suas vergonhas.
6 Eu jogarei imundície sobre você, e a tratarei com desprezo; farei de você um exemplo.
7 Todos os que a virem fugirão dizendo: ‘Nínive está arrasada! Quem a lamentará? ’ Onde encontrarei quem a console? ”
8 Acaso és melhor do que Tebas, situada junto ao Nilo, rodeada de águas? O rio era a sua defesa; as águas, o seu muro.
9 A Etiópia e o Egito eram a sua força ilimitada; Fute e a Líbia estavam entre os seus aliados.
10 Apesar disso, ela foi deportada, levada para o exílio. Em cada esquina as suas crianças foram massacradas. Tiraram sortes para decidir o destino dos seus nobres; todos os poderosos foram acorrentados.
11 Você também ficará embriagada; irá esconder-se, tentando proteger-se do inimigo.
12 Todas as suas fortalezas são como figueiras carregadas de figos maduros; basta sacudi-las, e os figos caem em bocas vorazes.
13 Olhe bem para as suas tropas: não passam de mulheres! As suas portas estão escancaradas para os seus inimigos; o fogo devorou as suas trancas.
14 Reserve água para o tempo do cerco! Reforce as suas fortalezas! Entre no barro, pise a argamassa, prepare a forma para os tijolos!
15 Mesmo assim o fogo consumirá você; a espada a eliminará, e, como gafanhotos devastadores, a devorará! Multiplique-se como gafanhotos devastadores, multiplique-se como gafanhotos peregrinos!
16 Você multiplicou os seus comerciantes, tornando-os mais numerosos do que as estrelas do céu; mas como gafanhotos devastadores, devoram o país e depois voam para longe.
17 Os seus guardas são como gafanhotos peregrinos, os seus oficiais, como enxames de gafanhotos que se ajuntam sobre os muros em dias frios; mas quando o sol aparece, eles voam, ninguém sabe para onde.
18 Ó rei da Assíria, os seus pastores dormem; os seus nobres adormecem. O seu povo está espalhado pelos montes e não há ninguém para reuni-lo.
19 Não há cura para a sua chaga; a sua ferida é mortal. Quem ouve notícias a seu respeito bate palmas pela sua queda, pois, quem não sofreu a sua crueldade sem limites?

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