quinta-feira, 21 de setembro de 2017

22 DE SETEMBRO - LEITURA BÍBLICA ANUAL - SALMOS 58 E 59.


Salmos 58

1 Será que vocês, poderosos, falam de fato com justiça? Será que vocês, homens, julgam retamente?
2 Não! No coração vocês tramam a injustiça, e na terra as suas mãos espalham a violência.
3 Os ímpios erram o caminho desde o ventre; desviam-se os mentirosos desde que nascem.
4 Seu veneno é como veneno de serpente; tapam os ouvidos, como a cobra que se faz de surda
5 para não ouvir a música dos encantadores, que fazem encantamentos com tanta habilidade.
6 Quebra os dentes deles, ó Deus; arranca, Senhor, as presas desses leões!
7 Desapareçam como a água que escorre! Quando empunharem o arco, caiam sem força as suas flechas!
8 Sejam como a lesma que se derrete pelo caminho; como feto abortado, não vejam eles o sol!
9 Os ímpios serão varridos antes que as suas panelas sintam o calor da lenha, esteja ela verde ou seca.
10 Os justos se alegrarão quando forem vingados, quando banharem seus pés no sangue dos ímpios.
11 Então os homens comentarão: "De fato os justos têm a sua recompensa; com certeza há um Deus que faz justiça na terra".
  • Salmos 59

    1 Livra-me dos meus inimigos, ó Deus; põe-me fora do alcance dos meus agressores.
    2 Livra-me dos que praticam o mal e salva-me dos assassinos.
    3 Vê como ficam à minha espreita! Homens cruéis conspiram contra mim, sem que eu tenha cometido qualquer delito ou pecado, ó Senhor.
    4 Mesmo que de nada eu tenha culpa, eles se preparam às pressas para atacar-me. Levanta-te para ajudar-me; olha para a situação em que me encontro!
    5 Ó Senhor, Deus dos Exércitos, ó Deus de Israel! Desperta para castigar todas as nações; não tenhas misericórdia dos traidores perversos. Pausa
    6 Eles voltam ao cair da tarde, rosnando como cães e rondando a cidade.
    7 Vê que ameaças saem de suas bocas; seus lábios são como espadas, e dizem: "Quem nos ouvirá? "
    8 Mas tu, Senhor, vais rir deles; caçoarás de todas aquelas nações.
    9 Ó tu, minha força, por ti vou aguardar; tu, ó Deus, és o meu alto refúgio.
    10 O meu Deus fiel virá ao meu encontro e permitirá que eu triunfe sobre os meus inimigos.
    11 Mas não os mates, ó Senhor, nosso escudo, se não, o meu povo o esquecerá. Em teu poder faze-os vaguearem, e abate-os.
    12 Pelos pecados de suas bocas, pelas palavras de seus lábios, sejam apanhados em seu orgulho. Pelas maldições e mentiras que pronunciam,
    13 consome-os em tua ira, consome-os até que não mais existam. Então se saberá até os confins da terra que Deus governa Jacó. Pausa
    14 Eles voltam ao cair da tarde, rosnando como cães, e rondando a cidade.
    15 À procura de comida perambulam e, se não ficam satisfeitos, uivam.
    16 Mas eu cantarei louvores à tua força, de manhã louvarei a tua fidelidade; pois tu és o meu alto refúgio, abrigo seguro nos tempos difíceis.
    17 Ó minha força, canto louvores a ti; tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me ama.

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